A pedido de vário associados, o prazo para submissão de propostas de comunicação ao V CHAP foi alargado para 16 de abril.

A Associação Portuguesa de Historiadores da Arte (APHA) está, neste momento, a promover o V Congresso de História da Arte, com o tema Heranças, Debates e Novas Perspectivas, que decorrerá na Fundação Calouste Gulbenkian, nos dias 18, 19 e 20 de Outubro de 2023. Este encontro pretende incentivar e afirmar a área da História da Arte no meio científico nacional e projectá-la internacionalmente. Apela-se por isso à participação activa de todos aqueles que fazem da disciplina o seu modus vivendi, como investigadores, docentes, estudantes e os demais profissionais ligados ao Património, seja em monumentos ou museus, seja em câmaras municipais, bibliotecas ou arquivos.

Interessada sobretudo em discutir e reflectir sobre o conceito da disciplina, da sua própria metodologia de trabalho e dos principais desafios que se colocam hoje ao historiador da arte, a APHA propõe, deste modo, três áreas distintas de reflexão: as heranças teóricas recebidas pela História da Arte Nacional; os debates e vias de investigação da actualidade; e os novos rumos da História da Arte, a nível internacional.

Os participantes serão convidados a demonstrar qual a relevância e a pertinência da História da Arte para o conhecimento do objecto artístico, partindo de estudos de caso – um edifício, uma tela, uma tapeçaria ou um conjunto azulejar, entre outros – ou de problemáticas de maior abrangência – uma época, uma teoria ou uma escola de pensamento.

 

Áreas temáticas

Tema 1 – Heranças

Para este tema, aceitam-se propostas que procurem abordar as seguintes questões: Qual o perfil intelectual dos teóricos da História da Arte? Quais os campos epistemológicos que desbravaram? Que novidades trouxeram à metodologia de análise da História da Arte? Que paralelos podemos estabelecer com o sucedido no estrangeiro?

Além disso, o levantamento de fontes primárias e o fortalecimento do conceito de “Património” contam-se também como algumas das principais conquistas da época. Que papel desempenharam os núcleos museológicos então criados para o estudo sistematizado dos seus acervos? Qual a relevância para a disciplina das primeiras intenções de inventariar as obras de arte à escala nacional? Que ecos se fizeram sentir da História da Arte em Portugal no estrangeiro? Quais os principais avanços alcançados pela disciplina durante os séculos XIX e XX? Que artistas e obras foram as mais estudadas e por que razão tal aconteceu?

Tema 2 – Debates

As várias correntes historiográficas mantêm-se, mais do que nunca, em confronto. Se antes o formalismo e o positivismo histórico debatiam com a iconologia, a sociologia ou a micro-história, atualmente os estudos de género, o pós-colonialismo e a cultura material parecem dominar as preocupações dos autores, tanto nos trabalhos publicados, como nos projectos de investigação e até em palcos mais vastos de divulgação. Quais as valências científicas de cada uma dessas correntes? Como poderão co-habitar numa perspectiva construtiva e crítica? Faz hoje sentido manter uma História da Arte presa aos seus primados, ou porventura será antes desejável contemplar novas abordagens que ponham à prova saberes aparentemente consolidados?  Fará hoje sentido revisitar temas antigos? Que papel deverão desempenhar as Universidades e respectivas Unidades de Investigação na estabilização e afirmação da História da Arte?

Tema 3 – Novas perspectivas

Em pleno século XXI, a História da Arte soube adaptar-se aos novos reptos da sociedade e reinventar-se através da expansão dos seus ramos disciplinares. Qual o lugar da História da Arte no mundo digital? Quais os limites da História da Arte? Como aproveitará o surgimento e a concorrência de outras áreas científicas como as da Conservação e Restauro e da Museologia? Como irá acolher as temáticas dos Mercados de Arte ou da Curadoria artística nos próximos anos? Qual o espaço que lhe estará reservado no domínio das Humanidades Digitais? Estarão eventualmente em risco os fundamentos e os desígnios da História da Arte?

 

Propostas

Todas as propostas serão analisadas através de dupla arbitragem cega, efectuada pela Comissão Científica do Congresso. As propostas deverão ser enviadas para: vcongressoapha@gmail.com

Serão aceites propostas escritas em português, espanhol e inglês.

Cada proposta deverá obrigatoriamente conter:

a) nome e contacto email;

b) afiliação;

c) breve nota curricular (máx. 1 página);

d) título;

e) resumo de 2500 caracteres (com espaços) ou 1 página (espaço e meio, fonte 12, Times).

A data limite de submissão de propostas foi alargada até ao dia 16 de Abril de 2023.

A comunicação aos autores da decisão dos avaliadores será efectuada até dia 15 Junho de 2023.

 

Inscrições

As inscrições para o V Congresso APHA decorrerão entre os dias 15 de Junho e 18 de Outubro, via e-mail, para direccao@apha.pt, colocando em CC vcongressoapha@gmail.com

A inscrição é obrigatória para todos os interessados em participar ou assistir ao Congresso.

Até 15 de Setembro
Até 18 de Outubro
Sócios* com comunicação
40 €
70 €
Não-sócios com comunicação
100 €
130 €
Sócios* sem comunicação 
Gratuito
Gratuito
Não-sócio sem comunicação
70 €
100 €
* com quota paga relativa ao ano de 2023
Faça-se Sócio em https://apha.pt/associados

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